domingo, 2 de novembro de 2014

ESPÍRITAS DIANTE DA MORTE




ESPÍRITAS DIANTE DA MORTE
Toda religião procura confortar os homens, ante a esfinge da
morte.
A Doutrina Espírita não apenas consola, mas também alumia
o raciocínio dos que indagam e choram na grande separação.
Toda religião admite a sobrevivência.
A Doutrina Espírita não apenas patenteia a imortalidade da
vida, mas também demonstra o continuísmo da evolução do ser,
em esferas diferentes da Terra.
Toda religião afirma que o mal será punido, para lá do sepulcro.
A Doutrina Espírita não apenas informa que todo delito exige
resgate, mas também destaca que o inferno é o remorso, na consciência culpada, cujo sofrimento cessa com a necessária e justa reparação.
Toda religião ensina que a alma será expurgada de todo o
erro, em regiões inferiores.
A Doutrina Espírita não apenas explica que a alma, depois da
morte, se vê mergulhada nos resultados das próprias ações
infelizes, mas também esclarece que, na maioria dos casos, a
estação terminal do purgatório é mesmo a Terra, onde
reencontramos as consequências de nossas faltas, a fim de
extingui-las, através da reencarnação.
Toda religião fala do Céu, como sendo estância de alegria
perene.
A Doutrina Espírita não apenas mostra que o Céu existe, por
felicidade suprema no Espírito que sublimou a si mesmo, mas
também elucida que os heróis da virtude não se imobilizam em
paraísos estanques, e que, por mais elevados, na hierarquia
moral, volvem a socorrer os irmãos da humanidade ainda
situados na sombra.
Toda religião encarece o amparo da Providência Divina às
almas necessitadas.
A Doutrina Espírita não apenas confirma que o Amor infinito
de Deus abraça todas as criaturas, mas também adverte que todos receberemos, individualmente, aqui ou além, de acordo com as nossas próprias obras.
Os espíritas, pois, realmente não podem temer a morte que
lhes sobrevém, na pauta dos desígnios superiores.
Para todos nós, a desencarnação em atendimento às
ordenações da vida maior é o termo de mais um dia de trabalho
santificante, para que se ponham, de novo, a caminho do
alvorecer.
Emmanuel


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