Por precaução de médium, fechei meus
chacras de proteção e fui para a multidão como uma pessoa comum. Eu e meus
filhos. Era 22 de junho de 2013. Estava em pleno auge um movimento inesperado
naquela semana que poderíamos chamar #BRASILACORDOU.
Primeiramente farei um pequeno apanhado do
que vi no plano físico.
Ao contrário do que muitos dizem, o clima
astral da passeata tinha a marca dessa geração nova que está reencarnando nos
últimos 20 anos: espíritos inquietos, porém, com bondade no coração.
Inteligentes e sensíveis a uma nova ordem social, desejosos de paz e justiça.
Fiz questão de ver de perto a enorme diversidade:
médicos, aposentados, gays, militares, professores, religiosos, jornalistas,
velhos, crianças e muitos grupos radicais. Em nenhum deles senti o clima da
maldade ou da intolerância.
Depois que me senti mais seguro no clima da
multidão, passei então a abrir minhas antenas psíquicas e meus chacras de
sintonia. Percebi muitos espíritos na mesma faixa de idade dos manifestantes no
astral acompanhando cada grupo. Jovens, muitos jovens. Vi também parentes de
muitos deles que já partiram para a vida espiritual.
Liguei-me mentalmente com meus benfeitores
espirituais. Apareceu-me dona Maria Modesto e me disse: “iluminista essa
passeata! Aqui está um futuro melhor. Daqui sairão presidentes e governantes.
Esses jovens trazem um mapa mental para encontrarmos o caminho da estrutura
política da regeneração. Essa passeata, de fato, não tem nada a ver com seu
estopim: R$ 0,20 de ajuste no preço da passagem de ônibus.”
Fiquei intrigado com a fala dela e resolvi
perguntar: a senhora pode me dizer algo sobre o ambiente espiritual geral dessa
passeata?
Ela me respondeu: “é um ambiente melhor do
que muitos lares que eu já visitei. Aqui há esperança, ideal, sensação de
utilidade e desejo de avançar.”
Então, é um ambiente bom? – indaguei
novamente. Ela detalhou: “Espíritos de grande elevação moral e política,
cientes da panela de pressão vibratória que estava se tornando o país,
perceberam a importância de trabalhar com as lideranças de diversos segmentos,
nos últimos 6 meses, a bandeira das manifestações públicas para aliviar tensões
e formar uma nova radiografia social para que os governantes atentem para o que
vem acontecendo e para o que vai acontecer. Os espíritos que coordenam a
política e a administração do país não de apassivam diante de tanta injustiça,
corrupção e impunidade. Diariamente eles adentram o astral da câmara e do
senado, da presidência e da forças armadas, em busca de filetes de luz para
promovem o bem social.”
Parei um pouco para pensar no que ela me
disse e resolvi andar mais um pouco pela multidão, já em transe vivendo as
manifestações de cá e de lá. Quanto aos detalhes do assunto, peço a compreensão
dos meus amigos para não citar agora, porque ainda terei que fazer várias
investigações em algumas revelações mediúnicas que preciso examinar com cautela.
Eu procurei no ambiente astral os vândalos
que fazem baderna. Não achei um. Então resolvi perguntar sobre o assunto a dona
Modesta e ela disse: “No plano espiritual fica mais viável fazer controle
dessas criaturas. Há um perímetro de atuação que os limitam”.
Indaguei novamente: mas e quanto aos
vândalos daqui? “São pessoas que não tiveram o que mais clama a passeata:
educação. Nem sempre estão a serviço de opositores políticos da passeata e nem
sempre são criminosos no comportamento. São imaturos, desordeiros e alguns até
fazem isso porque acreditam, infelizmente, que é assim que se corrigem as
coisas na sociedade.
Perguntei mais: então eles não são
acompanhados pelos vândalos do astral?
“Eles mantém conexão mental com suas
companhias que, à distância, os incendeiam as más intenções. Isso não temos
como evitar já que faz parte da rotina dessas criaturas de cá e daí. Mas assim
como acontece no mundo físico, são contidos logo que iniciam suas loucuras.
Como já temos melhores chances de identifica-los no astral, ao contrário de
vossa polícia que não os identifica até que iniciem a baderna, nós já o
contemos do lado de cá para proteger o ambiente ordeiro e consciente das
multidões bem intencionadas. Temos uma polícia muito melhor preparada do que a
vossa para isso.”
Adorei a experiência como cidadão e como
médium. Fiquei pensando no quanto nossas orações e atividades mediúnicas e
obras sociais são importantes nesse propósito de construir um mundo melhor,
todavia, também meditei nessa semana no quanto a comunidade espírita é omissa e
ainda acredita em fantasias a respeito de uma “pátria do evangelho e coração do
mundo” sem ação e coragem social.
Entre os grandes líderes espíritas, tenho
que parabenizar a Divaldo Franco, Djalma Argollo e José Medrado ( os baianos mandando
bem) por terem se posicionado claramente a respeito do assunto.
Para encerrar minhas reflexões vou
transcrever novamente o post que fiz no facebook essa semana contendo o pedido
dos espíritos e informando sobre a presença de alguns deles nesse movimento por
um Brasil mais maduro e melhor:
Os guias espirituais estão pedindo muita
oração pelo país. (abaixo coloco o nome de alguns que fiz contato e outros que
enviaram seus pedidos)
Eles pediram que em minhas orações eu peça
coragem para que o povo brasileiro tenha ATITUDE.
Muita gente espírita acredita que vão mudar
as coisas nesse país a poder de oração e sopa fraterna. Nada contra eles! Essas
são ótimas atitudes, sem dúvida.
Porém, uma das manipulações mais sutis dos
poderes sombrios dos desencarnados é manter o povo inerte e acreditando na
força divina para mudar as coisas, quando, em verdade, quem muda um país somos
nós mesmos com nossa própria mudança, inclusive saindo dessa hipnose coletiva
em que se encontrava o Brasil. #BRASILACORDOU
Nomes citados por dona Modesta hoje durante
a psicografia de hoje de manhã: Freitas Nobre, Gonzaguinha, Vicente Celestino,
Dom Helder, Virrgulino, Bezerra, Herculano Pires, Deolindo Amorim, Albert
Schweitzer, Mãe Menininha, Zilda Arns, Caboclo Mário Juruna, Darci Vargas, Dr.
Mario Covas. Estes são alguns que me lembro.
Presentes na psicografia: Dom Helder, Schweitzer, Dr.
Inácio, José Mario, Zumbi dos palmares e Inhá Chica.
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