quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Extinção do Mal - Bezerra de Menezes

EXTINÇÃO DO MAL


Na distância de Deus, o mal não é recebido com a ênfase que caracteriza muita gente na Terra, quando se propõe a combatê-lo. Por isso mesmo a condenação não entra na linha de conte nas manifestações da Misericórdia Divina.
Nada de anátemas, gritos, baldões ou pragas.
A Lei de Deus determina, em qualquer parte, seja o Mal destruído não pela violência, mas pela força pacífica e edificante do Bem. A propósito, meditemos:
O Senhor corrige:

a ignorância com a instrução;

o Ódio: com o amor;

a necessidade: com o socorro;

o desequilíbrio: com o reajuste;

a ferida: com o sedativo;

a doença: com o remédio;

a sombra: com a luz;

o fogo; com a água;

a ofensa; com o perdão;

o desânimo; com a esperança;

a maldição; com a benção.

Somente nós, as criaturas humanas, por vezes, acreditamos que um golpe seja capaz de sanar outro golpe.
Simples ilusão.
O mal não suprime o mal.
Em razão disso, Jesus recomenda amar os inimigos e nos adverte de que a única energia suscetível de remover o mal e extinguí-lo é e será sempre a força eterna do bem.

BEZERRA DE MENEZES
Página recebida pelo médium
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Doenças espirituais ( parte 1 ) http://www.forumespirita.net/

Doenças Espirituais (Parte 1)


Corrigir os problemas espirituais implica reeducar o espírito; os tratamentos sintomáticos podem trazer um socorro imediato ou um alívio importante, mas transitório.


O Objetivo Espírita

O Espiritismo é uma doutrina que introduz ao nível do conhecimento médico um vastíssimo campo de estudo ampliando diagnósticos e introduzindo uma nova compreensão para justificar a razão do sofrimento que a doença nos traz. Entretanto, o Espiritismo não veio para competir com qualquer especialidade médica e sua principal atuação não é a de produzir curas. Com muita freqüência, seus adeptos o utilizam com esses propósitos, sugerindo na sua busca o consolo e a cura das doenças. Seu papel primordial é o de iluminar e esclarecer, para que cada criatura promova por si própria sua reeducação espiritual. Sem reforma íntima não vai ocorrer progresso nem cura. Nesse sentido, as doenças são compreendidas como lições com grande potencial de transformação e trazem oportunidades de renovação e crescimento espiritual.

Uma Anamnese voltada para a Espiritualidade

A maioria dos nossos pacientes aceita muito bem um diálogo com o médico sobre sua espiritualidade. De maneira geral nosso povo, por crendice ou sabedoria mesmo, reconhece que muitas doenças têm alguma coisa a ver com a espiritualidade, ou como causa, ou como processo benéfico para sua cura. Podemos explorar o interrogatório médico de tal modo que o paciente perceba que falar sobre a espiritualidade não implica comprometer-se com uma religião e que uma e outra podem ser perfeitamente separadas.

Método de Avaliação

Aprendemos a adotar um critério arbitrário em que a espiritualidade do paciente é avaliada em três domínios (1):

O domínio da crença: Aqui, o paciente revela suas crenças ou não na existência de Deus, na existência e imortalidade da Alma, no mundo invisível onde habitam os Espíritos, na possibilidade de sua comunicação com o seu Deus, na reencarnação, na comunicação dos Espíritos conosco.

Esta relação com a espiritualidade a que os pacientes costumam se referir é, quase sempre, muito específica e individual, sendo, às vezes, muito difícil de serem expressas em palavras, já que está ligada a uma crença que é intransferível, sagrada para cada um que a aceita, e implica, como exigência máxima, o respeito que cada um espera ter para com sua convicção própria.

O domínio da prática: Refere-se ao comportamento que cada um desenvolve em relação às suas crenças ou à religião que diz adotar. Assim, identificaremos os freqüentadores ocasionais e os assíduos, os participantes e os indiferentes, os curiosos e os inquiridores, todos eles com maior ou menor empenho em pôr em prática o que ouvem das lições que sua religião se dispõe a ensinar.

O domínio da experiência transcendente: É a participação, freqüentemente “traumática”, episódica, ocasional ou persistente e controlada que certas pessoas desfrutam com a espiritualidade. Temos exemplos de pessoas que são surpreendidas pela visão de uma entidade espiritual, coisa que possa ter-lhe acontecido apenas uma vez na vida, mas que a marcou profundamente. Outros, em um momento de forte estresse, como um acidente de automóvel ou a queda de avião, em que foram os únicos sobreviventes, se sentiram, a partir daí, tocados por uma atuação privilegiada das divindades que o protegem. Estão neste grupo, também, aqueles casos de relatos das experiências fora do corpo, que traduzem um desdobramento do corpo espiritual, com um deslocamento mais ou menos demorado pelo mundo espiritual. Nestes casos, pode ou não haver consciência de contatos com entidades que os amparam nesses deslocamentos “fora do corpo”. Entre tantos outros exemplos, precisa ser destacada, também, com ênfase, toda a fenomenologia mediúnica que a doutrina espírita tem o privilégio de esclarecer em seus pormenores, revelando os insondáveis caminhos da mediunidade cujos canais de comunicação nos põem em contato com a espiritualidade. Na experiência transcendente da mediunidade, a disciplina moral exerce um papel produtivo no grau de elevação espiritual do fenômeno.

A Fisiopatogênica

A possibilidade de existir uma doença espiritual só pode ser aceita com a crença em um novo paradigma que a doutrina espírita introduz em seus fundamentos (2).

O Espiritismo ensina que Deus é a “Inteligência Suprema do Universo” e tudo que existe faz parte da sua criação. Cada um de nós é um Espírito encarnado que está em processo de aprendizado que, necessariamente, vai nos levar à perfeição, depois de um número inimaginável de reencarnações neste e em outros mundos onde também existe a vida.

Quando o corpo perece, a Alma que o anima passa a viver no mundo espiritual onde estão todos os outros Espíritos que nos precederam. O mundo espiritual está em estreita ligação com o mundo material que habitamos, e os Espíritos que aí vivem exercem constantemente uma forte interferência em nossas vidas. Além do corpo físico, cada um de nós se serve de outro corpo de natureza intermediária entre a nossa realidade física e o mundo espiritual. Esse corpo espiritual ou perispírito é consolidado pelo “fluido cósmico” disponível em cada um dos mundos habitados.

O pensamento é força criadora proveniente do Espírito que o impulsiona. Mesmo conhecendo muito pouco de suas propriedades, sabemos que a energia mental que o pensamento exterioriza exerce total influência no corpo espiritual, modificando sua forma, sua aparência e sua consistência. É por isso que Allan Kardec afirmou que se situa no perispírito a verdadeira causa de muitas doenças e a Medicina teria muito a ganhar quando compreendesse melhor sua natureza (3). Cada um de nós vive em sintonia com o ambiente espiritual que, por meio de suas atitudes e seus desejos, constrói para si próprio.

Nubor Orlando Facure ( continua )



PAZ, MUITA PAZ!

Conexão Repórter - Chico Xavier - O Mensageiro